sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

O IRAPURU QUE SILVIO USHIJIMA VAI ENCONTRAR (III)


Editorial
Por muito tempo, este jornal  vem chamando  a atenção das autoridades municipais para o grave problema da água em Irapuru. Mesmo sabendo que havia um desinteresse muito grande em relação ao problema, por parte dos representantes do executivo, quando enfocado por este semanário, sempre entendemos ter um compromisso não apenas com nossos leitores, mas acima de tudo com a população irapuruense. Infelizmente nada foi feito de positivo para com os problemas da água em nossa cidade. Alertamos que o problema sempre existiu e, especialmente frente ao material utilizado quando da implantação da rede de água em Irapuru com maior amplitude no final dos anos 50. Naquela época a realidade era outra. Mesmo assim, sempre alertamos para que fosse adotada uma política preventiva para emergências, mas nada foi ouvido e agora, Irapuru está sofrendo e quem mais sofrerá será o próximo prefeito. Quantas e quantas vezes rompimentos de canalizações foram verificados, e os reparos feitos como medida paliativa e, nada de mais profundo para procurar solucionar o problema. Mais recentemente nossas edições estão enfocando o descaso das autoridades, pois não existe outra forma de se interpretar esse tipo de comportamento do executivo, versando sobre o vazamento de água em vários pontos da cidade. Um deles, na Rio Branco, próximo a Yonekiti Ishii, um outro na Yoshiyuki Koga, esquina com Marquens Caivano e uma outra, pasmem senhores, localizada na rua que serve de acesso ao chefe do executivo diariamente. Está no cruzamento da Carlos Gomes com a Rui Barbosa. Para se ter uma ideia, esses vazamentos, considerados médios, desperdiçam cerca de 150.000 litros de água por mês, o que acaba fazendo uma grande diferença diante do tempo quente e do alto consumo da população. Em relação ao próprio reservatório de água, no início da Machado de Assis, o vazamento é ainda maior, o que já propiciou a formação de um lago artificial em sua proximidade. Esse montante não está computado. Um outro problema ainda maior, trata-se do sistema de aferição do consumo de água nos domicílios. Alguns possuem hidrômetros, mas em nada torna-se útil. Outras residências que possuíam esse equipamento, quando frente a qualquer problema, até de fácil solução, era retirado e o consumo se tornava livre. O próprio sistema de galerias e rede de esgoto, também foram abandonados e muitas bocas-de-lobo existentes na cidade estão entupidas, sendo certo que este jornal já noticiou populares fazendo a limpeza sob chuvas, a fim de evitar que a água entrasse  em suas residências. Frente ao que conheceu o prefeito eleito em Brasília, longe de se pensar em buscar recursos federais para solucionar esse problema, pois Irapuru nada poderá receber, frente a algumas pendências constatadas naquela esfera. Isso é de se lastimar, pois um descaso, ou falta de vontade de se apresentar uma prestação de contas de recursos recebidos, o que é uma obrigação legal, acabou brecando o direito de Irapuru receber esses recursos, o que muitos outros municípios da região, se deliciam com liberações de recursos diversos. Silvio vai ter que ponderar essa situação e, da mesma forma a população deverá entender o problema. Não será falta de vontade do prefeito eleito, mas sim, frutos de um grande descaso, inadmissível nos dias de hoje.
FONTE JORNAL A VOZ

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